ROCHEDO DE MINAS

Situado na região da Zona da Mata, Rochedo de Minas possui o histórico e a povoação ligados à colonização do Vale do Pomba e ao desbravamento dos territórios provinciais, no período em que o padre Manoel de Jesus Maria foi responsável pela catequese dos valentes índios coroados e coropós, que ocupavam as terras da região, e pela criação de capelas nas localidades.

Conhecida apenas por Rochedo, devido à grande rocha existente no local, as terras eram de propriedade familiar única. Com o passar do tempo foram divididas, e com o surgimento da economia do café, vários fazendeiros formaram uma cooperativa, adquirindo o terreno com a estação da estrada de ferro. Nessa época, Rochedo passa a ser conhecida como Vila Rochedo. Aos poucos, a localidade foi se povoando e passou a ser distrito de São João Nepomuceno e futuramente emancipado.

Diferentemente de outros municípios que impressionam por monumentos isolados, Rochedo de Minas destaca-se pela harmonia de seu conjunto urbanístico puramente colonial. Entre os seus atrativos estão a estação ferroviária, inaugurada em 1882 e a Igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade, de 1878. A gruta que está localizada na Praça da Igreja foi construída antes mesmo da capela para marcar o terreno que foi doado.

A cidade se destaca pelo seu relevo. Fica na parte montanhosa entre a Serra do Mar e a Mantiqueira, com elevações como a Montanha do Pensamento e as serras da Demanda, do Recreio e de São Bento, que proporcionam belos cenários de contemplação, passeios ecológicos e contato com a natureza e ruralidade.

A festa junina da escola, o aniversário da cidade, as comemorações à Nossa Senhora da Piedade e o CarnaRochedo, que acontece duas semanas antes do Carnaval, são oportunidades para festejos populares e atração de turistas.

A cidade conta, atualmente, com vários artesãos que se unem numa fundação chamada Mokiti Okada, em que trabalham com arte em geral, música, dança, poesia, artesanato, etc. Os artesãos trabalham com vários tipos de pintura (tecido, cerâmica), reciclagem, uso de produtos naturais locais como a palha do milho e tecidos e a produção de vareta.