GUARARÁ

 O município de Guarará tem sua história, datada nas últimas décadas do século XVIII, quando se iniciou as primeiras transposições na região proibida dos Sertões do Leste, visando caminhos mais curtos para ligar a corte a outras áreas próximas ao Vale do Pomba, posteriormente denominada Zona da Mata Mineira. Neste contexto, os ranchos foram levantados e denominados como “arraial”, que serviam de parada para tropeiros e viajantes entre o Rio e Minas.
Assim surgiu o denominado Arraial de Curato do Espírito Santo. Com suas terras doadas, e em virtude da devoção religiosa de uma fazendeira, surgiu a Capela. Com o passar do tempo, a emancipação como GUARARÁ, oriundo do vocábulo de origem Tupi-Guarani, da influência das palavras usadas pelos prováveis silvícolas que habitavam no passado na região.

A colonização deixou traços, ao longo do tempo e presente até hoje, bem representados pela Matriz do Divino Espírito Santo, construída a partir de 1842, pela Praça Barão de Catas Altas, os cartões postais da cidade. E as ruas de pedra com casarões históricos, o Largo da Igreja de São Sebastiao, formam o cenário de um passeio urbano repleto de memorias.

Com uma área rural recortado por entre suas montanhas e vales, Guarará é banhado pelo extenso Rio Cagado, com suas Cachoeiras nativas, e estradas próprias as atividades esportivas, contemplação da natureza e muita paz.

A economia do município mante as origens e permanece como fonte principal a produção rural. As fazendas centenárias, alambiques, moinhos d’agua, laticínios são espaços de oferta de sabores da ruralidade para explorar em Guarará. Conhecer a Fazenda do Morro Velho e a Pereirinha são boas experiências.

A tradição mineira das Festas Religiosas e culturais agraciadas pela Banda de Música Tradicional, e a Festa do Peão são eventos realizados anualmente e atraem visitantes de todo canto.